quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Ivete Martins - Formanda do Curso de Política Sindical

Malba Tahan - A partilha dos 35 camelos



http://revistaescola.abril.com.br/swf/jogos/exibi-jogo.shtml?201_caixa.swf
http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/matematica-jogo-da-multiplicacao.htmlhttp://www.universoneo.com.br/infantil/index.php?task=view&id=111
Paulo Coelho

PIONEIRA NA LUTA DE CLASSE

CUT – Central Única dos Trabalhadores
Uma das maiores organizações sindicais do mundo, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), foi fundada em 28 de agosto de 1983, na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT). Naquele momento, mais de cinco mil homens e mulheres, vindos todas as regiões do país, lotavam o galpão da extinta companhia cinematográfica Vera Cruz e imprimiam um capítulo importante da história.
A CUT é uma organização sindical brasileira, de caráter classista, autônomo e democrático, cujo compromisso é a defesa dos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora.
O objetivo da entidade é organizar, representar sindicalmente e dirigir a luta dos trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo, do setor público e privado, ativos e inativos, por melhores condições de vida e de trabalho e por uma sociedade justa e democrática. A CUT se consolida como a maior central sindical do Brasil, da América Latina e a 5ª maior do mundo, com 3.299 entidades filiadas, 7.116.278 trabalhadores associados e 21.092.160 trabalhadores na base.

BIOGRAFIA DE MALBA TAHAN

Malba Tahan ou Júlio César de Mello e Souza (1111 - 1921)
Celebrizou-se como Malba Tahan. Foi um caso raro de professor que ficou quase tão famoso quanto um craque do futebol. Em classe, lembrava um ator empenhado em cativar a platéia. Escolheu a mais temida das disciplinas, a Matemática. Criou uma didática própria e divertida, até hoje viva e respeitada. Ainda está para nascer outro igual.
Exímio contador de histórias, o escritor árabe Malba Tahan nasceu em 1885 na aldeia de Muzalit, Península Arábica, perto da cidade de Meca, um dos lugares santos da religião muçulmana, o islamismo. A convite do emir Abd el-Azziz ben Ibrahim, assumiu o cargo de queimaçã (prefeito) da cidade árabe de El-Medina. Estudou no Cairo e em Constantinopla. Aos 27 anos, recebeu grande herança do pai e iniciou uma longa viagem pelo Japão, Rússia e Índia. Morreu em 1921, lutando pela libertação de uma tribo na Arábia Central.
A melhor prova de que Malba Tahan foi um magnífico criador de enredos é a própria biografia de Malba Tahan. Na verdade, esse personagem das areias do deserto nunca existiu. Foi inventando por outro Malba Tahan, que de certo modo também não existiu efetivamente: tratava-se apenas do nome de fantasia, o pseudônimo, sob o qual assinava suas obras o genial professor, educador, pedagogo, escritor e conferencista brasileiro Júlio César de Mello e Souza. Na vida real, Júlio nunca viu uma caravana atravessar um deserto. As areias mais quentes que pisou foram as das praias do Rio de Janeiro, onde nasceu em 6 de maio de 1895. Júlio César era assim, um tipo possuído por incontrolável imaginação. Precisava apenas inventar um pseudônimo, mas aproveitava a ocasião e criava um personagem inteiro.
Malba Tahan e Júlio César formaram uma dupla de criação que produziu 69 livros de contos e 51 de Matemática. Mais de dois milhões de exemplares já foram vendidos. A obra mais famosa, O Homem que Calculava, está na 38e edição. Com o seu pseudônimo, Júlio César propunha problemas de Aritmética e Álgebra com a mesma leveza e encanto dos contos das Mil e Uma Noites. Com sua identidade real, foi um criativo e ousado professor, que estava muito além do ensino exclusivamente teórico e expositivo da sua época, do qual foi um feroz crítico. "O professor de Matemática em geral é um sádico", acusava. "Ele sente prazer em complicar tudo." Um sucesso feito de trabalho duro, lances de esperteza e muita imaginação.
Um dos maiores incentivadores da carreira de Júlio César de Mello e Souza foi o seu pai, João de Deus de Mello e Souza. Ou, explicando melhor, a modesta mesada que seu pai lhe dava nos tempos de colégio. Funcionário do Ministério da Justiça e com uma escadinha de oito filhos para criar, João de Deus não podia fazer milagres. O dinheiro era contadinho. Para comprar uma barra de chocolate, por exemplo, o jovem Júlio César economizava na condução durante o final de semana.
As fumaças do gênio já começavam a desenhar o futuro Malba Tahan. A família já conhecia seu gosto pela literatura, mas tinha suas dúvidas:.. "Quando compunha uma historieta, era certo o Júlio criar personagens em excesso, muitos dos quais não tinham papel nenhum a desempenhar, dando-lhes nomes absurdos, como Mardukbarian, Protocholóski, Orônsio", conta o irmão mais velho do escritor, João Batista, no seu livro Meninos de Queluz, em que lembra a sua infância e a de Júlio César em Queluz, interior de São Paulo.
Mais velho, Júlio César aprendeu a lidar com o descrédito. Quando tinha 23 anos, e era colaborador do jornal carioca O lmparcial, entregou a um editor cinco contos que escrevera. A [papelada ficou jogada vários dias sobre uma mesa da redação. Sem fazer nenhum comentário, Júlio César pegou o trabalho de volta. No dia seguinte, reapareceu no jornal. Trazia os mesmos contos, mas com outra autoria. Em vez de J.C. de Mello e Souza, assinava R.S. Slade, um fictício escritor americano. Entregou os contos novamente ao editor, dizendo que acabara de traduzi-los e que faziam grande sucesso em Nova York. O primeiro deles, A Vingança do Judeu, foi publicado já no dia seguinte e na primeira página.
Júlio César aprendeu a lição e decidiu que iria virar Malba Tahan. Nos sete anos seguintes, mergulhou nos estudos sobre a cultura e a língua árabes. Em 1925, decidiu que estava preparado. Procurou o dono do jornal carioca A Noite, Irineu Marinho, fundador da empresa que se tornaria as atuais Organizações Globo. Marinho gostou da idéia. Contos de Mil e Uma Noites foi o primeiro de uma série de escritos de Malba Tahan para o jornal. Detalhista, Júlio César providenciou até mesmo um tradutor fictício. Os livros de Malba Tahan vinham sempre com a "tradução e notas do prof. Breno Alencar Bianco".
Júlio César viveu sem se dar conta do patrimônio cultural que construíra. Em um depoimento ao Museu da Imagem e do Som, declarou-se profundamente arrependido de não ter seguido a carreira militar, como queria seu pai. "Eu estaria hoje marechal, calmamente de pijama, em casa", imaginava. "Não precisaria estar me virando na vida."
Desde menino, Júlio César de Mello e Souza tinha suas manias. Algumas completamente malucas, como manter uma coleção de sapos vivos. Quando vivia em Queluz, às margens do Rio Paraíba do Sul, Júlio César chegou a juntar 50 sapos no quintal da sua casa. Um dos animais, o Monsenhor, costumava acompanhá-lo, aos saltos, por suas andanças na região. Adulto, o professor Júlio César continuou a coleção, dessa vez com exemplares de madeira, louça, metal, jade e cristal.
Outras preocupações eram bem mais sérias. Ele sempre se entregou de corpo e alma à causa das vítimas da lepra, os hansenianos. De cabeça aberta e sem preconceitos, Júlio César de Mello e Souza editou durante 10 anos a revista Damião, que pregava o reajustamento social desses doentes. A dedicação de Júlio César era tão grande que, no seu testamento, pediu que lessem, à beira do seu túmulo, uma última mensagem de solidariedade aos hansenianos.
Malba Tahan, o gênio da Matemática, foi um desastre completo nos números quando era o aluno Júlio César de Mello e Souza, do Colégio Pedro II, no Rio. Nessa época, seu boletim registrou em vermelho uma nota dois, em uma sabatina de Álgebra, e raspou no cinco, em uma prova de Aritmética.
Em sala de aula, Júlio César não dava zeros, nem reprovava. "Por que dar zero, se há tantos números?", dizia. "Dar zero é uma tolice:' O professor encarregava os melhores da turma de ajudar os mais fracos. "Em junho, julho, estavam todos na média', garantiu no depoimento ao Museu da Imagem e do Som.
Júlio César foi professor de História, Geografia e Física até dedicar-se à Matemática. Sua fama como pedagogo se espalhou e ele era convidado para palestras em todo o país. A última foi em Recife, no dia 18 de junho de 1974, quando falou para normalistas sobre a arte de contar histórias. De volta ao hotel, sentiu-se mal e morreu, provavelmente de enfarte.

domingo, 25 de agosto de 2013

ANALÍSE CONJUTURAL DO RN

O atual sistema político administrativo do Estado do RN, até agora tem se  mostrado inoperante e incapaz, em gerir os segmentos de maior  importância para a nossa sociedade. Haja visto que, de uma só jornada foi deflagrado estado de greve, em três segmentos essenciais para a transformação social: saúde, segurança  e educação. Na saúde a situação desastrosa começa no hospital de referência,  ausência de médicos no sistema de saúde, falta de materiais permanente de uso hospitalar, péssimas condições de trabalho e consequentemente má remuneração dos profissionais.Repercutindo inclusive nos meios de comunicação em nível nacional.Na segurança o cenário não é diferente; sem nenhuma política carcerária a longo e médio prazo, delegacias sucateada, policiais já há algum tempo sem aumento de remuneração. Dado esse descaso, o Estado hoje possui um numero assustador de homicídios, assaltos, chegando a um patamar histórico de violência nunca visto no nosso Estado.Já na educação inicia-se pela negação de vários direitos adquiridos, escolas deteriorada na maioria delas, falta de professores em várias escolas, inclusive escolas de referência. falta de material pedagógico adequado, tornando assim um grande caos para o processo ensino aprendizagem. Essa incapacidade de gestão no setor, culminou, com desobediência de mandado e ordem judicial, onde a justiça em esfera estadual e esfera federal obriga o poder executivo a remunerar o excedente de carga horária docência, gerando com isso um desconforto para os profissionais e seus representantes legais por direito. A situação se agrava mais quando se tem  conhecimento através dos meios de comunicação, de recursos de ordem federal sendo devolvidos por falta de projetos e ações. no FUNDEB ( recurso   para educação básica )  o governo chega a receber em torno de mais de  1 bilhão de reais, porém não tem projetos nem ações de aplicabilidade desse recurso. O poder executivo desse Estado tem mostrado um desrespeito a sociedade quando não cumpre determinação judicial, atingindo diretamente a grande maioria da população mais carente a que mais necessita dos serviços básicos, para a valorização das dignidade humana.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

APRESENTAÇÃO DO BLOG

Nesse blog pretendo fazer um ressarcimentos de informações político_sindical, político_educacional. Ele estará propenso a receber e divulgar informações que visa contribuir de alguma forma para o visitante, no sentido, de elaborar projetos escolares e planos de aulas.No campo políti
co sindical espera cooperar em ações que objetiva acesso ao conhecimento, troca de ideias, avaliações de métodos conjunturais etc etc.

PROFESSORES DE SÃO TOMÉ PERMANECEM DE GREVE POR FALTA DO PAGAMENTO DO MÊS DE JULHO.